maio 15, 2011

Bye Brasília

Depois de ter passado três anos em Brasília, minha terra natal me chamou com sua voz suave e garoa fina. Aprendi muitas coisas com as pessoas que dividiram comigo um pouco de mim e eu delas. Não deixei boa impressão para uns, para outros ficou o mistério, ainda teve aqueles que receberam minha dedicação e apoio, além daquelas que ganharam um pouco mais de alegria no dia a dia de trabalho e superações. Muitos amigos deixarei, outras saudades ficarão e o melhor de tudo é saber que a roda gira e o caminho foi percorrido.



Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro esse poema inglës, que sua mudanca traga realizacao e alegria. Esperamos que sua alegria e garra sejam caracteristicas fortes na sua vida, como era aqui. Deixara saudades.
Sucesso sera sua melhor prova!
M.


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