O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pronunciamento em rede nacional para elogiar os brasileiros pelo comparecimento às urnas e jogar um balde de água fria nos ânimos da campanha entre vencedores e opositores, que deverão caminhar juntos, levando em consideração suas ideologias contrárias e achando um equilíbrio para o crescimento do país.
Além de deixar claro sua satisfação de repassar a faixa presidencial no dia 1° de Janeiro de 2011 para a companheira Dilma Rousseff, ressaltou ainda a valorização da quebra de preconceitos no Brasil. Lula reconheceu que a diversidade deve ser respeitada em todos os níveis da sociedade. Outro fator que as urnas comprovou foi a quebra de outro paradigma: não é dos carecas que elas gostam mais.
Não posso deixar as águas rolarem depois do pronunciamento. Lula vai aproveitar os dois meses de mandato para arrumar o terreno para Dilma. Segundo o TRE, 92% dos candidatos eleitos prometeram ao povo brasileiro a redução dos impostos, mesmo assim o fantasma da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação de valores e de créditos de natureza Financeira) extinta em dezembro de 2007, deixará de ser provisória e passará para a permanecia com a emenda 29 que defende a Contribuição Social para a Saúde (CSS), o que diferencia um imposto do outro é a sua duração de tempo, destinação dos recursos e a alíquota. Além do José Sarney, presidente do Senado Federal, diversos governadores já se pronunciaram a favor do retorno da CPMF.
Sai governo da direita, entra o da esquerda, permanece a linha de governo e o povo brasileiro continua pagando os maiores impostos no mundo, e o salário por mais promessas de aumento não é compatível com os impostos obrigatórios.
“No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado”, lembrei do tio Chico Anysio.
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