novembro 13, 2010

Muito café e correria na redação


Sabe aqueles dias onde todo minuto é precioso para completar as missões solicitadas? Pois bem, os últimos dois dias foram terríveis com saldo positivo. Acompanhe:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) - Foram 37 entrevistas, sendo 10 com jornalistas mais influentes sobre agropecuária e 27 com presidentes das federações estaduais de agricultura e pecuária. O objetivo das entrevistas era coletar depoimentos sobre a atual gestão, expectativas da nova gestão e iniciativas parceria do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Jornalistas estrelas como Iuri Dantas do Folha de São Paulo respondeu, “Só darei essa entrevista se o Ministro vier na sucursal da Folha em Brasília com seu bloquinho e caneta bic”, demonstrando seu ressentimento e frustração com o setor ministerial. Enquanto o jornalista do valor econômico, Mauro Zanatta, revelou seu profissionalismo isentando da entrevista para não comprometer seu veiculo com suas opiniões. Entre outros jornalistas, como a produtora da Globo Rural – TV Globo DF, Renata Gonzaga, foi bem intencionada e atendeu a demanda com todo carinho e experiência no setor. Assim como Renata, outros colegas de peso contribuíram para o saldo positivo desses dias: Dylan Dela Pasqua, Safras e Mercados – Porto Alegre; Cintia Rocha, Revista Rural – São Paulo; Tânia Rabelo, O Estado de São Paulo – São Paulo; Luis Roberto Toledo, Revista Globo Rural – São Paulo; Lauro Veiga, Revista Safra – Rio de Janeiro; e tantos outros que contribuíram de forma positiva.
Dica: Falar com jornalistas é uma tarefa simples, principalmente na assessoria de imprensa. Eles devem ser respeitados e tratados como igual, para isso lembre-se sempre que uma mão lava outra. Esse conceito ajuda na compreensão do tempo desperdiçado e trabalho executado.
Representantes das federações defenderam sua postura diante da legislação no que se refere a reserva legal e implantação da agricultura de baixo carbono. Cada região demonstrou seu interesse na mobilização de conscientização da preservação ambiental para os agricultores de pequeno, médio e grande porte. Em destaque para as regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, que além de participativos com os setores de desenvolvimento agrário, disponibilizaram materiais para o conhecimento das demandas de preservação. Já a região Sudeste fugiu como diabo da cruz, ou a cruz fugiu do diabo (sabe-se lá!), repassando a entrevista para seus representantes.
Dica: Falar com representantes estaduais de classes é um desafio ainda maior, principalmente no período de transição de governo. É necessário explicar os objetivos da entrevista para tranquilizá-los perante a possibilidade da posição tomada diante das gestões anteriores e iniciativas parceiras com o governo. No caso de resistência, insista. Insista tanto que durante a abordagem consiga as respostas necessárias.
 No final do segundo tempo, antes da cobrança implacável da diretoria, as entrevistas estavam organizadas, com análise e cruzamento de informações e gráficos estaduais apontando necessidades e excelência de cada estado com observações dos jornalistas editoriais da área. Em dias como esses, esqueça horário de almoço, visualizações de blogs e trabalhos extras, canalize toda energia para alcançar sua meta. Por isso, dois dias de ausência no Bom dia JK se fez necessário.  


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